quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

  Não sei se são bem memórias e não serão antes ecos delas, de determinadas idades e estados, ter catorze anos, adolescente num dia de chuva, em que pudesse ter ido com a minha mãe a compras ou a uma consulta, no centro do Porto e fossemos lanchar ou ela comprasse algo para levar para o lanche. Ter sido muito magra, não ligar para roupas, meio viver nos livros que na altura estivesse a ler, e sobretudo, ter ali, perto, a minha mãe, referência, aconchego, segurança, exemplo, casa.