quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Eugénio José Pepe, nascido a 12 de Outubro de 1934/22 de Agosto de 2019, com 84 anos de idade

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"O compositor Eugénio Pepe, criador da música 'Vamos Dormir', morreu hoje, aos 84 anos, na Casa do Artista, em Lisboa, onde se encontrava, disse à Lusa fonte da instituição. 
Nascido em 12 de outubro de 1934, Eugénio José Pepe Costa "foi um dos músicos mais polivalentes na década de 1960, quer como intérprete quer como compositor", como surge descrito no programa Gramofone, de José Carlos Callixto, na RTP.
Vocalista, pianista de boite e compositor, Eugénio Pepe dirigia o seu conjunto, de nome Trio Eugénio Pepe, "onde o humor marcava quase sempre presença".
"O primeiro disco em que surge como titular é editado em 1965 pelo selo Alvorada, da Rádio Triunfo, e inclui as músicas 'Só Bossa Nova', 'Agora Choro à Vontade', 'O Zé da Ribeira' e 'Noiva do Alentejo', todas de sua autoria", pode ler-se na página da RTP, que realça que, no ano seguinte, Pepe fundou a editora Riso & Ritmo, com os atores Armando Cortez e Francisco Nicholson.
No disco seguinte, 'O Fado em Bossa Nova', Pepe apresenta arranjos em bossa nova para clássicos como 'Lisboa à Noite', 'Rua dos Meus Ciúmes' ou 'Rosinha dos Limões', seguindo-se em 1966 um EP que contém "Pepe Fado" que, já neste século, seria alvo de uma versão pelo Real Combo Lisbonense.
"Nos anos 1960, Carlos do Carmo, Tony de Matos ou Ada de Castro tinham sido alguns dos nomes a darem voz às suas composições", refere ainda o Gramofone.
Em 1969, a canção infantil 'Vamos Dormir', com letra de Alexandre O'Neill e música de Eugénio Pepe, é publicada em 'single', levando uma geração de crianças a ir para a cama e sendo precursora da música do famoso boneco Vitinho.
Fotos Cartaz - Eugénio Pepe Melodias nos Combatentes 28-09-2015 (2)Em 2009, Eugénio Pepe foi distinguido pela Sociedade Portuguesa de Autores e em março último foi premiado pelo Teatro Maria Vitória com as Máscaras de Ouro."

Resultado de imagem para Eugénio PepePara nós o primo Eugénio, filho da tia Laura, irmã do meu avó com o mesmo nome, Eugénio Pepe, pai da minha mãe, também uma pessoa excepcional, mas que só pude conhecer pelo que me contavam dele porque morreu quando eu tinha seis meses.
Estive poucas vezes com ele, sei que ele e a minha mãe gostavam um do outro como irmãos. Vi fotografias dos dois pequenos, ouvi as histórias que a minha mãe contava,  e o que ela contava sobre ele ser uma pessoa boa, animada e positiva era confirmado pela sua voz e nos breves encontros.

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